Na manhã desta sexta-feira (19) aconteceu uma reunião com gestores da saúde de Umuarama, no auditório do Paço Municipal. Todos foram unânimes em dizer que o lockdown é apontado como a única alternativa para tentar reduzir o avanço da pandemia de Covid-19 na cidade e na região.
Os hospitais Cemil e Uopeccan em Umuarama, que dispõe de leitos para atendimento de pacientes com coronavírus, além do ambulatório de síndromes gripais e o Pronto Atendimento Municipal, estão em colapso. Os recursos humanos (profissionais de saúde) estão em situação de esgotamento. E já existe a falta de medicamentos e equipamentos para atender toda a demanda.
O prefeito de Umuarama, Celso Pozzobom, informou que os prefeitos da Amerios se reúnem na parte da tarde desta sexta-feira, às 15h30, para a tomada de decisões, ou seja, de medidas mais restritivas. Afirmou que adotar essas medidas sempre é uma decisão difícil, mas que os hospitais estão com capacidade esgotada. “As medidas que temos em mãos são as de restrição, isolamento”, afirmou.
Caso seja resolvido pelo lockdown, o mesmo deve entrar em vigor apenas na semana que vem – estima-se que na quarta-feira (24). Os gestores informaram que irão dar um prazo para que a população se prepare para os dias de isolamento total – caso esta seja a medida adotada – e não haja tumultos, tais como uma disparada aos supermercados, o que pode agravar ainda mais a situação.
Na reunião desta manhã os gestores da saúde de Umuarama e região foram unânimes em afirmar que, se for decretado lockdown, a medida deve englobar toda a região, pois avaliam que se apenas Umuarama ‘fechar’ não surtirá o efeito positivo esperado.
Participaram do encontro representantes da 12ª Regional de Saúde, Prefeitura de Umuarama, Amerios (Associação de Municípios de Entre Rios), Aciu (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama), Polícia Militar, além dos hospitais Cemil e Uopeccan e a imprensa, entre outros.