O primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa) de 2021 alerta para o aumento na infestação do mosquito da dengue, também responsável pela transmissão do vírus zica e da febre chikungunya, em Umuarama. Conforme Índice de Infestação Predial (IIP), foram encontradas larvas do inseto em 2,5% dos imóveis visitados entre os dias 4 e 8 de janeiro pelos agentes de combate a endemias da Seção de Vigilância Ambiental da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).
A situação mais crítica é a do Jardim São Cristóvão, onde a infestação supera 13% dos imóveis. Altos índices também foram registrados na região da Escola Municipal Malba Tahan (12%), Alto São Francisco (11,1%), Jardim Independência (10,3%) e Jardim Arco-Íris (9,3%). Outras 23 localidades apresentaram índice entre 1,6% e 8%. Por outro lado, em 33 bairros de Umuarama não foram localizadas larvas do mosquito (índice 0,0%).
De acordo com a Organização Municipal de Saúde (OMS) infestação de até 1% é considerada aceitável (baixo risco), já entre 1% e 3,9% é considerado médio risco (caso de Umuarama, neste momento) e acima disso, é alto o risco de epidemia de dengue. As unidades de saúde com maiores índices de infestação pelo mosquito são a UBS São Cristóvão (7,8%) e Lisboa (6,6%). Outras 13 UBS tiveram índice entre 1% e 5,6% e em três não houve número significativo de focos do Aedes aegypti.